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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Capítulo XVI - O sal na porta

Foi só o tempo de olhar ao redor. Os arbustos e o muro.

Adoraria ter um relógio para ver as horas. Mas não. Eu não tinha relógio algum.

Olhei para o céu e havia uma nuvem sem forma. Por entre o nublado cinzento e os raios do sol. Aquela náusea estridente me consumindo... Sem oportunidades de melhoras aparentes. Tentava achar uma maneira de simplificar todo o resto das coisas. Tudo de um jeito que pudessem caber no pouco tempo que nos restava.

Justin movimentou a cabeça para chamar minha atenção. Sabia que logo ele me engoliria com suas perguntas, bem depois que o deixasse satisfeito ou muito bem informado. Comecei a imaginar como ele poderia me ajudar. Como? Tirando a sensação de não estar totalmente largada e invisível no mundo, Justin não fazia grande coisa.

Era uma mão aberta, mas ainda sim um pouco vazia.

...

Eu resumiria as coisas.

- No dia seguinte meu pai não me esperou para tomar café. Eu estranhei, afinal, deveria ouvir um bom sermão. Mas não. Nada. À noite nós jantamos juntos, porém, a única coisa que ele me disse foi estar muito decepcionado comigo. – dei uma pausa, era como se eu estivesse vendo aquele rosto triste olhar para mim de novo. Me olhar sem aquela coisa ruim com a qual ele me enxergava agora. – Acho que essa foi a última vez que... Bom, que ele era ele mesmo. Na escola, a Natasha e a Karen me olhavam diferente, ficavam cochichando. A Natasha queria rir, mas a Karen não. Não nos primeiros dias. Como a Lucy estava de castigo, eu fiquei meio na minha, pra mãe dela não brigar mais com ela por estar na minha companhia. Fiquei observando as duas... Como eu não havia feito o que a Karen havia mandado no dia do cemitério, imaginei o que supostamente aquilo afetaria. Se afetaria. A principio eu me neguei a ir falar com ela, afinal, minha cara estava totalmente jogada no chão, arrastada na lama. Mas depois do primeiro pesadelo, eu acabei tomando coragem e fui. Cheguei dizendo oi. Elas riram de mim. Eu fiquei calada, só consegui falar depois de engolir minha vergonha a seco. Perguntei se Karen sabia o que havia acontecido naquela noite, depois perguntaria se eu havia estragado realmente tudo. Era só o tempo de manter um contato social secundário.

Justin estava sério e olhava concentrado para mim.

Prossegui:

- Ela foi bem direta. Disse que eu tava ferrada e simplesmente me deixou plantada no pátio da escola. Achei aquilo um desaforo, fiquei com raiva e também fui embora. Agora eu é que não queria mais pertencer àquele grupo. – uni as sobrancelhas. – ainda não estava com medo. Não totalmente. Só sabia que havia sido uma completa idiota. Grande perda de tempo sacrificar a confiança do meu pai naquela porcaria. – tentei não aumentar meu tom de voz – não levei a sério a resposta de que eu estava ferrada. Aliás, ferrada eu já era, pra mim as coisas não poderiam ficar pior. Eu achei que não poderiam... Bem, depois tudo ficou realmente estranho. Tive pesadelos horríveis nas duas semanas seguintes, acordava assustada e congelando no meio da noite. E sentia medo... Meu pai simplesmente parou de me dirigir a palavra, foi ficando distante, irritado... E os seus olhos mudaram também. A minha avó foi a única que continuou na mesma, mas ela é doente, esclerosada. Nunca me faria mal... eu acho. A maior parte do tempo eu esperava ser surpreendida por um rosto na penumbra do quarto. Um rosto e um grunhido de raiva. Foi quando eu deixei de apagar as luzes do meu quarto.

...

Me calei, com os olhos presos ao chão. Aquilo já não bastava? Agora ele poderia dizer que havia solução para tudo! Tudo! Ó meu Deus, eu ficaria tão grata a Justin!! Ele poderia acabar com tudo, eu me sentiria mais leve.

...

Ele não falou nada por cerca de dois minutos. E acho que esperava uma melhor resolução dos fatos, uma adequada e mais detalhada explicação. E não. Eu não havia sido muito boa. Sabia que não havia sido, mas esperaria uma pista dele para tentar melhorar. Ou então nada. Ele poderia aceitar aquele lixo. Justin poderia ser gentil.

- E quantas vezes o seu pai bateu em você...?

Quis sorrir. Ao menos não havia escutado um “Pode continuar, Amy”. Aquilo já não era suficiente. A pergunta com certeza caiu melhor. Melhor, eu só precisava respondê-la, depois eu me trancava de novo. De novo.

A agressão havia sido tão evidente?

- Uma. – imaginei o motivo de ele ter convicção ao perguntar.

- O seu rosto ficou bem machucado...

- Deu pra ver, foi? – me encolhi.

Justin se encurvou para achar os meus olhos:

- Eu percebi.

Assenti com a cabeça. “Alguém percebeu? Nossa, que estranho...” – pensei.

- Então é isso: você participou de um ritual e quebrou as regras?

- É...

- Depois vieram os pesadelos e o comportamento estranho do seu pai...?

- Isso.

Justin assentiu com a cabeça e falou, depois de pensar um pouco:

- Visões?

Demorei a entender.

- Visões? – repeti.

Ele juntou as mãos e explicou:

- Você voltou a ver os espíritos outra vez...? Tem tido algum tipo de alucinação?

Estreitei os olhos e apertei levemente os lábios. Confirmar aquilo me colocaria no posto de louca?

- É... Eu acho que sim... – virei-me para frente e passei a mão no cabelo. Constrangida.

Ele quase sorriu:

- Não precisa ficar com vergonha.

“Droga! Ele percebeu!”

- Não tô não... – eu realmente fiquei séria.

Justin deteve seu sorriso e desviou os olhos.

Sibilou:

- Teimosa.

Eu poderia me defender, mas com certeza eu ficaria ainda mais vermelha. Preferi fingir não ter ouvido nada.

Ele retomou o interrogatório:

- E como você tem dormido?

Eu diria que bem. Mas ele perguntaria como. E lá surgiriam os remédios. As pílulas avermelhadas.

Tentei escapar pela culatra:

- Tenho dormido.

- Bem ou mal?

- Isso importa?

- Eu perguntei primeiro.

- Custa responder a minha pergunta?

- Por que você não é educada e responde a minha?

- Tá bom, chega! – quase berrei – eu tomei uns calmantes pra dormir melhor! Pronto!

Justin ficou olhando para mim com os olhos meios arregalados e as sobrancelhas levemente arqueadas. Não. Eu não gostei daquele olhar.

- Mau sinal.

Ah, não! Ele poderia mentir e rir do meu papel ridículo! Por que me deixar com mais medo? Olhei para Justin com o rosto meio contorcido.

- O que significa “mau sinal”?

Ele respirou fundo. Desviou os olhos e fitou um arbusto seco perto do muro. Não... Sem contato visual. Isso sim era um mau sinal. Um péssimo sinal. Seria bem pior se eu me movimentasse para olhá-lo, para chamar a sua atenção. Como eu encontraria aqueles olhos? Talvez o susto ou o medo me deixassem completamente sufocada, com adrenalina demais percorrendo o meu corpo.

A única coisa que fiz foi abraçar o corpo e descansar os olhos nos meus sapatos. Sem girá-los nem deixá-los ficarem aflitos demais. Quieta, eu abrigaria a resposta que ele procurava maneiras de deturpar, até que ela ficasse ao menos leve. Ao menos suportável. Por que tantas formas de diminuição da dor? Ah, mas eu sabia... Sabia que não tinha estômago para tanto. No fundo eu desejava que ele a deixasse muito, muito leve para mim.

Eu não interferiria em seu silêncio.

...

- Você precisa parar de tomá-los.

A resposta me tirou de um tipo de sono. De olhos fechados e enrijecidos. Como? Bem como se dorme e não se sonha. Pensa-se. Entra nos próprios pensamentos, se enche deles até perceber que perdeu os sentidos.

Lancei meu olhar perdido até Justin, vendo-o franzi a testa e olhar na minha direção. Pediria para ele repetir a resposta, mas depois de ouvi-la se desenrolar em minha cabeça, consegui decodificá-la.

E ela não me deixou nem um pouco satisfeita.

- Por que isso é um mau sinal? – indaguei.

Ele respirou, não fundo, mas ainda pude ouvir o ar sair de seus pulmões. Esperei uma segunda e mais compensadora resposta. Uma coisa a qual eu pudesse olhar fixamente e aprender a domar. Fosse o que fosse.

- Eles só precisam de uma brecha... Uma fenda minúscula pra te derrubar. – Justin não desviou os olhos – Os remédios te deixam fraca e indefesa... Enganam os seus sentidos.

...

Aquilo foi suficiente. O bastante pra eu me manter calada enquanto o sinal da escola estrondava no pátio. Libertava os alunos. Vi-me levantar com os olhos caídos e os punhos amarrados a uma angústia morosa. Ela apertava, arrastando-se pesadamente entre as folhas dos arbustos. No meio de todos, eu ainda continuava presa e amuada.

Justin acompanhava os meus passos, alternando os olhos ora para mim, ora para o caminho ao portão. Ambos pensávamos em silêncio, mas nos mantínhamos ligados por um mesmo intuito. Precisávamos preparar as palavras, após aquele quase interminável julgamento.

Eu imaginava o quanto havia facilitado o meu declínio, olhando quase que de frente, a minha má conduta. Tão inconseqüente... Mas ainda percebia um rascunho de inocência na minha culpa. Havia me destruído, não por completo, apesar de contemplar os meus pedaços indo embora de mim.

Não me passa na cabeça o que Justin pensava. Não exatamente. Sabia que eu devia estar no meio, eu e os meus problemas. Dentro do azul dos seus olhos quase frios, soava como uma lamúria, o meu nome. Refletia-se transparente e assombreado a marca em meu pulso.

...

Não havia nada que eu pudesse falar. Claro que havia palavras vazias que eu poderia colocar para fora. Mas não. Eu não queria gastar energias naquela perda de tempo. Respirei e guardei fôlego. Segui o caminho de casa.

Ainda olhando para dentro de mim, em busca de alguma luz acesa, notei os passos de Justin ao meu lado. Foi quase que um susto senti-lo andar rastejante, como um suporte móvel e silencioso. Se eu caísse ou me jogasse do penhasco dos meus medos, com certeza ele estaria lá. Ou para observar a minha idiotice, ou para me abraçar e me levar a um lugar seguro.

O que as duas coisas tinha em comum?

As duas sobreviviam por pena.

Dó. Compaixão.

...

Já estávamos perto da estrada de terra quando tive o impulso de perguntar.

Hesitei, mas consegui:

- Por que você tá me acompanhando?

Não percebi alteração nenhuma em Justin, ele continuou com o mesmo humor de sempre.

- Primeiro: Por que aqui é um lugar perigoso. Segundo... – ele deu uma curta pausa – Preciso saber como exatamente te ajudar.

- Você ainda não faz idéia? – não pude evitar o nervoso em minha voz.

- Calma, calma... – Justin abrandou seu tom – Só não quero que nada pior aconteça.

Olhei para frente e continuei andando.

Esperei ser tomada de coragem novamente, para enfim sondá-lo.

- Mas você vai me ajudar, não vai?

Justin virou o pescoço, fitando-me com um sorriso torto e os olhos cheios:

- Claro que vou.

...

Os vinte minutos de caminhada pareceram dez segundos. Logo eu me vi em frente à minha casa, rente a varanda e a tinta descascada da fachada.

Parei e voltei-me para Justin. Enfiei as mãos nos bolsos do casaco e olhei para seu rosto. Pedia que ele me dissesse algo. Uma alternativa, uma saída. Continuei muda.

Ele olhou para mim, mas dessa vez havia chances acesas dentro dos seus olhos.

E sim, eles me deixaram mais calma.

- Faça exatamente o que eu disser...

...

...

...

Entrei em casa e respirei fundo. Justin já deveria estar passando do portão. Pensei em ir até a janela para olhá-lo, mas não. Eu nem tinha razão para tal coisa. Decidi cumprir seus pedidos, pegar um pouco de sal na cozinha, subir até meu quarto e jogar o sal na linha horizontal do chão, rente à minha porta, pelo lado de fora. Como ele havia dito.

Depois tomaria um demorado banho quente...

E quem sabe, se eu conseguisse, deitaria em minha cama para um longo cochilo.

À noite, mais precisamente às sete e meia, eu o esperaria. Ele e o plano; mais alternativas para desfazer as burradas por mim cometidas.

...

Logo eu achei a cozinha em silêncio. E a comida quente no fogão. Era o dia da Márcia fazer a faxina, com certeza ela deveria ter aprontado o almoço. Na geladeira também deveriam ter potinhos com os dias da semana escritos. Depois algum de nós terminava de preparar. Meu pai ou eu...

Peguei um pires e enchi de sal. Procuraria minha avó, mas seu quarto estava escuro demais. Preferi deixá-la em seu “sono”, sem mesmo ir até mais perto para fechar a porta e ocultar a penumbra dos meus olhos.

Subi para o andar de cima, fazendo uma silenciosa prece.

...

Neguei-me a aceitar a batida abafada na porta do sótão. Agora que eu parecia tão mais acomodada e segura, sem a dor no pulso ou o enjôo no estômago. Por que logo aquilo? Parei de súbito, mas não me mantive imóvel por mais de três segundos. Apressei os passos até a luz acesa no quarto no fim do corredor, lançando-me para dentro e trancando a porta.

Estava bem cansada, tanto que foi difícil conter a euforia do suor gelado que escorria da minha testa. Ainda olhei para a porta fechada por cerca de dois minutos, esperando ter um pingo de ousadia para abri-la novamente e jogar o sal no lugar dito por Justin.

Era tão complicado segurar as pontas sozinha... Mas de qualquer jeito, um dia eu teria que enfrentar aquilo. Eles.

Primeiro e respirei fundo e dei o primeiro passo. Foi um longo tempo até o segundo. Tentei pensar em algo que não combinasse com o medo, e tudo que surgiu na minha cabeça foi a lembrança de quando fui ao parque de diversões pela primeira vez.

Agachei-me, perto do tapete, tentando prender a sensação da lembrança em todas as farpas que se escondiam dentro de mim. Foi infinitamente trabalhoso me concentrar com o aumento das batidas no sótão e ainda mais tendo que deixar meus olhos abaixados, perto do sal e do chão. Era impossível obrigar-me a ficar calma.

Por fim, eu peguei um punhado de sal e saí jogando com leveza na extensão da porta, em horizontal. Justin me dissera que aquilo impediria os espíritos de passarem para a parte de dentro do meu quarto. Pela porta.

Ele não me indicaria nada. Nenhuma solução temporária. Só me mandaria ficar em alerta. Bem, mas depois que eu mostrei a ele a marca já quase transparente da mão de Sofia em meu antebraço, suas idéias germinaram com mais otimismo. Pude notar. Era “ruim” mas era “bom”...

“Faça exatamente o que eu disser...”

Justin explicou:

Ruim: era ruim pelo fato de eu tê-los fortalecido tanto, a ponto de criarem energia vital para quase conseguirem se materializar, podendo, assim, machucar-me se desejassem.

Bom: era bom por que agora seria mais difícil se esconderem, ou manterem-se perto demais com tanta energia. Se eu parasse de tomar os remédios, poderia cortar a fonte, deixá-los daquele jeito, sem mais nem menos força. A porta, mesmo trancada, era o meio mais fácil de entrarem e... Bom, você já sabe.

A chave de tudo eram os remédios. Tinha que deixá-los de lado. Eles já haviam feito o suficiente por mim...

Poderia também, só por mais precaução, colocar sal no rodapé de todo o quarto, assim teria uma maior proteção. Mas não, não daria certo... eles arrumariam um jeito de me atrapalhar.

...

Já havia colocado todo o sal. Foi quando algo rangeu, era o som de uma porta se abrindo.

Eu não fiquei para ver quem era, me joguei para dentro do quarto e tranquei a porta com pressa. Estava jogada no chão e ouvi algo chiar do lado de fora. Pensei em olhar pela fenda em baixo da porta, mas me contive e sentei-me da beira da cama.

...

Tomei um demorado banho, mergulhando meu corpo na banheira, dentro do calor dos sais e da água. Pensando... Aproveitando a segurança de poder deixar meus olhos fechados por pelo menos dois minutos em paz.

...

Sentei-me na beira da cama e meus olhos pesaram. Estava com muito sono. Foi só o tempo de me deitar e pensar mais um pouco... Não poderia dormir muito. Tinha que estar desperta para quando meu pai chegasse, devia olhar um pouco para ele e tentar protegê-lo também. Mesmo após a tentativa estranha de me envenenar. Mesmo depois de não reconhecê-lo. Sabia que ele ainda estava lá, perdido e assustado dentro de si mesmo. Inconsciente.

Justin me pediu para ficar de olho nele. Como eu, meu pai também poderia estar sendo vítima deles. E bom, eu devia ajudar como pudesse, ainda tendo que preservar a minha vida.

Fechei meus olhos, mas a luz do céu esbranquiçado não me permitiu descansar. Estava ofuscando-me. Cerrei as pálpebras e me levantei. Caminhei até as cortinas e de relance, olhei para o quintal na parte de baixo. Bem ao lado do puteal, era a figura de menininho sem camisa, olhando para minha janela.

Eu estranhei, olhei melhor e percebi que o conhecia. Era o Daniel.

Permaneci olhando para ele por quase vinte segundos. Depois algo bateu com força na porta do meu quarto. Foi quando redirecionei os olhos para a madeira enegrecida e esperei que o pior entrasse e me machucasse.

...

Não veio nada. A batida violenta na porta veio seguida de um silêncio agressivo. Mantive-me enrijecida e muda. Fechei os olhos e respirei fundo: “eles não podem entrar...”.

Voltei meus olhos novamente para o puteal na parte de baixo, tentaria manter algum tipo de contato com Daniel, pedir para que ele ficasse longe da minha casa, para sua própria segurança. No entanto, não o encontrei de primeira, meus reflexos que viram uma silhueta pequena e apressada entrando no meio dos arbustos, em direção ao bosque.

Fiquei na janela por mais tempo, ainda pensando...

“Ele estava fugindo? – Se estava, fugia de quê?.

Depois eu voltei para a cama. Deitei-me e pensei em Justin.

...

Como ele sabia aquelas coisas sobre o sal? Onde ele ia buscar ajuda durante toda aquela tarde?

Meu estômago roncou.

Fome.

Só me veio na cabeça, o gosto do suco de laranja.

O veneno.

Apertei os olhos e tentei dormir.

...

...


4 comentários:

Hugo Castro disse...

Muito bom!!!
Eu nunca pensei q os soníferos pudessem ter um papel tão importante na história...
Parabéns Jessica!
Vc eh uma das melhores escritoras que eu já conheci ou ouvi falar!!!
Estou ansioso pela continuação!!!!!

Amy disse...

uhuahauhauuauah!!! Obrigadooo!!!
Poxa, eu fico realmente muito feliz em receber um elogio desses, mesmo sabendo que ainda estou bem longe de ser uma boa escritora

obrigadoooo Hugooo
vc é demais!!!!

Hugo Castro disse...

Eu notei algo. algo que talves seja importante. talves seja apenas coincidência, mas vou falar.
Seu aquário. os peixes estão desbotando. eramtodos vermelhos, masagora estão quase todos branco.
Isso tem alguma referência com a história? C tiver, ñ diga o que, apenas diga sim.
Bom, espero suapróximapostagem. E a ropaganda domeublog.
Vc conseguiu colokar? C ñ, eu t ajudo depois^^
+ ñ tenho preça. Afinal, é umfavor.
Bjs pra vc e ateh a próxima.

Amy disse...

ahh, tudo bem. Nao, na verdade eu mudei mesmo a cor dos peixinhos, so que esqueci de dois, ai tive preguiçar de mudar de novo
-.O

rsrrss

eii, desculpa nao ter feito a propaganda aiinda, eh que eu nunca tenho tempo pra ficar em paz na frente do pc. aii eu quero fazer tudo com calma
:)

ahh e pode me cobrar mesmo hugo! nao se preocupa nao
bjs

ainda hj eu posto

(=